Os perigos do Yoga. A meditação cristã VS a meditação esotérica

07-07-2014 13:55
                                 
Resolvi escrever este artigo devido a hoje em dia estar a assistir, nomeadamente em meios esotéricos e de corrente New Age, a uma grande promoção à prática do Yoga e da correspondente meditação.
E se o Yoga fosse apenas uma prática física, como por exemplo Pilates (1), eu nada teria a dizer da sua prática pois estaríamos apenas no campo do relaxamento e da prática saudável de exercício físico, no entanto, e por muito que alguns digam o contrário, o Yoga está longe de ser apenas um simples exercício físico.
Vamos em primeiro lugar ver o que é afinal o Yoga, para isso vou recorrer a alguns artigos não de minha autoria mas que são bem elucidativos, mas comecemos pela definição:
 

YOGA

"Ioga ou yoga (em sânscrito e páli: योग, IAST: yoga, AFI: [joːgə]) é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia.A palavra está associada com as práticas meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo. No hinduísmo, o conceito se refere a uma das seis escolas (āstika) ortodoxas da filosofia hindu e à sua meta rumo ao que esta escola determina como suas práticas."
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ioga

Como vemos a Yoga está associada a conceitos religiosos e não pode ser dissociada dos mesmos, vejamos agora o que isso implica:

 

15 Razões para não praticar Yoga

 

 
1- Disciplina mística espiritualista milenar (1800 a C) suas posições e exercícios são inseparáveis de sua cosmovisão: “não há hinduísmo sem yoga e não há yoga sem hinduísmo”
2- Foram Christopher Isherwood e a Sociedade Teosófica que trouxeram ao ocidente o budismo zen e a yoga do oriente. Não se conheciam antes essas praticas em EUA e Europa. A sociedade teosófica foi dirigida por maçons e ocultistas.
3- Em todas as suas formas, a pratica da yoga não tem o objetivo de ensinar relaxamento, respiração correta ou o bem estar físico, mas sim a iluminação espiritual ocultista. Essa abertura mística, tem como objetivo dar abertura ao terceiro olho, despertar a kundalini e promover a união com ”deus”
4- A iluminação ocultista hinduísta, promovida pela yoga tem o objetivo de despertar shiva ou a serpente enrolada chamada de kundalini. Essa tal kundalini é uma energia que pode ser despertada e que está adormecida na coluna vertebral.
5- Muitos instrutores e promotores da yoga, advogam que o efeito da yoga em suas diferentes posições dos vários métodos de yoga encarnavam o deus shiva.

 Aleister Crowley, assumido maçon, satanista e praticante de Yoga

 
6- A abertura do suposto terceiro olho tem sido o alvo de muitos yoguis, mestres místicos, adeptos da new age, ocultistas e mestres espiritualistas. Pois acreditam que com essa abertura do terceiro olho ou o despertar da kundalini, dá possibilidade de se conhecer todas as coisas, inclusive o futuro, concede poderes sobrenaturais, satanistas como Aleister Crowley e médiuns como Jon Klimo praticavam e recomendavam a pratica da yoga.

 William Shnoebelen ex-satanista

 
7- Movimentos e sociedades secretas como a maçonaria promovem essa pratica. William Shnoebelen ex-satanista e ex-maçónico, foi praticante de yoga, ele afirma que a abertura do terceiro olho(o olho que tudo vê) é o ponto de contato entre humanos e a consciência de lúcifer.

 Gopi Krishna, o yoga o levou à loucura

 
8- Um dos principais expoentes da teoria do kundalini ou abertura do terceiro olho, ex-guru Gopi Krishna chegou ao ponto de cair em loucura completa em 1937.
9- Outros gurus orientais também deixaram vazar informações sobre o perigo da pratica da yoga, Swami Prabhavananda falou sobre os perigos dos efeitos físicos que podem resultar dos exercícios de respiração de yoga. Ele adverte que pode causar inclusive danos ao cérebro, e quando alguém pratica yoga sem uma supervisão competente, pode causar no praticante enfermidades terríveis que nem a medicina e nem a ciência pode curar. Na religião hindu, a respiração é um exercício espiritual que tem como crença básica respirar o prana ou o éter, ou a divindade ou ainda a força vital.
10- Muitos promotores do exercício de yoga têm também advertido que de fato a yoga é um risco para a população devido ao fato de que muitas escolas de yoga não autorizadas estão promovendo a pratica, no ocidente, sem levar em conta os cuidados necessários.
 
11- Algum pesquisador de seitas e ocultismo tem advertido constantemente, que a yoga e outras técnicas de meditação oriental são perigosas pelo fato de terem o objetivo de esvaziar a mente ou cessar a atividade mental. Nesse caso, dentro de uma perspetiva cristã, condição para a possessão demoníaca.
12- A yoga é uma pratica que pode servir para um hindu que não conhece a verdade do evangelho, mas nunca pode ser praticado por quem já conhece o evangelho, porque yoga e cristianismo são incompatíveis.
13- A yoga é uma tradição religiosa própria do hinduísmo, suas raízes são o hinduísmo. A yoga está completamente associada ao hinduísmo e praticamente impossível de ser praticada fora do seu contexto.
14- O cristianismo ortodoxo tem rejeitado completamente a pratica de yoga, como sendo  incompatível com a fé cristã
15- Existem muitos testemunhos de possessões demoníacas parciais e totais em pessoas que praticaram yoga, e o testemunho ocultista é claro em confirmar que a pratica da yoga é uma abertura para contato com espíritos.
 
O presente artigo foi extraído de uma matéria escrito por Dr Jaime Duarte Mtz. Todas as razões apresentadas aqui foram extraídas de seu precioso artigo. A tradução e a adaptação da matéria acima, para o contexto brasileiro foi feita por Clavio Juvenal Jacinto. Para ler o artigo na integra em espanhol visite:
Fonte; https://nuevaeravsbuenanueva.blogspot.com/2008/09/15-razones-del-por-qu-el-yoga-no-es.html
Mas como é óbvio no satanismo nem tudo que eles apresentam é mau, eles misturam o mau com o bom de forma a cativar almas e levá-las à queda, então o que um cristão pode fazer para praticar alguns exercícios benéficos que o Yoga tem?

Simplesmente pratique Pilates e não corra riscos espirituais desnecessários! No limite, se gosta da componente física do Yoga evite pelo menos praticar a componente espiritual e de meditação do Yoga pois definitivamente os riscos existem!

 

E quanto à meditação?

Mais uma vez aqui recorrerei a um outro fantástico artigo que expõe bem as diferenças entre a meditação cristã e a meditação esotérica e quais os seus perigos:

Yoga – Seduzidos pela meditação

A vida acelerada e stressante talvez seja a característica mais marcante deste início de século. A humanidade rompeu a aurora do século XXI vivendo ou sobrevivendo com a adrenalina a mil por hora. As pessoas têm uma vida de qualidade precária como consequência do corre-corre das obrigações que as cercam, do stresse da vida moderna e eletrizante, dos traumas físicos e psicológicos, de decisões importantes e constantes a serem tomadas, da angústia e da ansiedade com o dia de amanhã, da instabilidade no emprego, do desemprego alarmante e das frequentes crises de depressão. As pessoas estão chegando ao limite da exaustão! O ser humano quer paz e tranquilidade!
Portanto, está pronta a mente perfeita (o palco perfeito) para a meditação esotérica entrar em cena, disfarçada de uma super-técnica milenar que reivindica ser capaz de devolver a harmonia de viver.
Ora, meu leitor pode estar pensando: “A Bíblia endossa e incentiva a meditação. As palavras ‘medita(o)’ ou ‘meditarei’ ou ‘meditação’ aparecem dezassete vezes na Bíblia. O que há, então, de tão diferente entre os procedimentos recomendados pela meditação das religiões orientais e os do cristianismo? Ora, será que os evangélicos são contra a meditação?”
Bem, o que tencionamos com este artigo é diferenciar os dois tipos de meditação: a esotérica e a cristã, para que a Igreja de Cristo possa se posicionar entre a febre crescente de meditação esotérica que nos envolve e a meditação que é agradável ao Senhor.
Meditação Esotérica
A meditação esotérica é oriunda do Oriente. Do Oriente que, espiritualmente, não orienta, e sim desorienta. Ela faz parte do tripé do ocultismo (meditação – iluminação – reencarnação). As metodologias e os tipos de meditações místicas são as mais diversas. O processo geralmente exige: uma postura correta, às vezes jejum de algumas horas, longos períodos de silêncio, relaxar o pensamento (inicialmente o praticante tem de esvaziar a mente), em seguida realiza uma visualização (imaginar estar em uma floresta, às margens de uma cachoeira, nas nuvens ou em qualquer local que transmita tranquilidade), muitas vezes recitação de mantras (sons aparentemente sem qualquer significado, mas que quase sempre são nomes de divindades hindus ou budistas), taquipnéia (respiração acelerada) forçada, e, por fim, tentar comunicar-se com um “ser” dentro do próprio praticante (esse “ser” é chamado de “Eu Superior”).
Sintetizando, a meditação oriental (esotérica) tem dois passos: o primeiro é esvaziar a mente da pessoa, e o segundo é direcionar essa mente vazia e desprotegida para uma busca de um suposto “Eu Superior” introvertido. Trata-se da busca de uma suposta deidade interior. É o ser humano supostamente sentindo-se “um com deus”.
A meditação mística se apresenta como uma técnica para relaxar e se “auto-conhecer” (realização de uma “gnose”). No entanto, na verdade, esse tipo de meditação coloca o praticante na boca do lobo espiritual, tornando-o presa fácil para o predador Satanás. Ela equivale a colocar um pé nas profundidades das trevas, a cair em terreno movediço.
Analisaremos, de forma sucinta, apenas três das mais populares técnicas de meditação mística:
 
1. Yoga (ioga)
 
Como já afirmamos no glossário do livro A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do “Maitreya” e da Prostituta Babilónia:
Para a maioria da ingénua população brasileira, a yoga é apenas uma forma de relaxar, tranquilizar, normalizar a pressão arterial e o colesterol, ficar com a musculatura torneada e abolir algum vício. No Brasil a yoga é praticada em academias de ginástica, spas, escolas e até em igrejas.
A palavra vem do indiano antigo (sânscrito) e literalmente significa “união com Brâman” (em inglês, Brahman). Brâman é o deus do hinduísmo, caracterizado como uma força energética, impessoal, que habita toda e qualquer criatura viva. Assim, os hindus acreditam que Brâman está dentro do rato, da vaca, do ser humano e de outros animais.
O exercício de ioga é praticado há quase cinco mil anos na Índia e não existe uma pessoa específica que possa ser identificada como sendo seu criador. O adepto da yoga deve sentar no chão, cruzar as pernas e colocar os ombros para trás (conhecida como a “posição da flor de lótus”), embora existam também outras posturas para se praticar a ioga. Em seguida, o praticante deve iniciar uma meditação cujo objetivo é libertar a “consciência de divindade” que existe dentro dele.[1]
José Hermógenes, talvez o mais conhecido iogue brasileiro, incentiva aos praticantes da ioga a capricharem no momento em que realizam as diferentes posturas da ioga (chamadas de asanas). Hermógenes declara que a asana é um movimento oferecido ao “Eu-Divino”: “Uma pessoa em uma cadeira de rodas pode fazer ioga tão bem quanto eu. O trabalho é espiritual. Ao fazer um asana, o iogue deve respirar pensando em seu eu-divino e oferecer a Deus o que estiver fazendo. Por isso, o asana tem que ser perfeito, pois é um exercício de devoção”.[2]
A yoga não é mencionada na Bíblia Sagrada, mas em compensação a Bhagavad-Gita hindu dedica um capítulo inteiro à prática da yoga. Observe o que está por trás da yoga: “… a meta última da prática de yoga é ver o Senhor dentro de si, quem é consciente de Krsna (Krisna) já é o melhor dos yogis”.[3] “… praticar yoga, em especial a bhakti-yoga em consciência de Krsna, pode parecer uma tarefa muito difícil. Mas se alguém seguir os princípios com muita determinação, o Senhor certamente ajudará, pois Deus ajuda a quem se ajuda”.[4] “Servir a Krsna com sentidos purificados chama-se consciência de Krsna. Esta é a maneira de deixar os sentidos sob completo controle. Aliás, esta é a mais elevada perfeição da prática de yoga”.[5]

 R.Maharaj ex-hindu convertido a Jesus. No seu livro "Morte de um Guru"  de forma honesta, ele descreve a vida e os costumes hindus, registrando sua difícil busca de significado e sua luta para escolher entre o hinduísmo e Cristo. Numa época em que o misticismo, a religião e filosofia orientais fascinam tantas pessoas no Ocidente, Maharaj oferece novas e importantes percepções da perspectiva de sua própria experiência.

 
 
Rabi R. Maharaj, um ex-guru hindu convertido ao Senhor Jesus, afirma: “Não existe hinduísmo sem yoga e não existe yoga sem hinduísmo”.[6]
Rabi Maharaj afirma também que nas suas viagens pela Índia encontrou vários ocidentais que mergulharam na religião hindu como resultado de uma simples iniciação em uma aula de yoga.[7]
 
2. Meditação Transcendental com entoação de mantra
 
A Meditação Transcendental (MT) é uma das formas mais popularizadas da yoga. Foi o guru indiano Maharishi Mahesh Yogi que introduziu a MT no mundo ocidental. Maharishi tem hoje mais de 83 anos e é um homem rico, famoso e poderoso. Veja o que a revista Carta Capital expôs sobre esse guru:
Esse velho ícone da Nova Era é hoje um dos homens mais ricos e poderosos do mundo, controlando um império empresarial que já em 1993 era estimado em US$ 2 bilhões, incluindo vastas propriedades imobiliárias na Índia, hotéis na Europa, editoras nos EUA, universidades Maharishi em três continentes, clínicas holísticas, lojas de alimentos naturais, parques temáticos espirituais e até um partido político (Natural Law Party) presente nos EUA, em várias países da Europa Ocidental e Oriental e na Índia (onde leva o nome de Ajeya Bharat e deixa mais claro seu ideário fundamentalista hindu).
Seus adeptos pagam bem caro pelos cursos introdutórios e avançados de Meditação Transcendental (MT) e fazem doações regulares; os mais fanáticos dedicam-se de corpo e alma a engrandecer o império Maharishi; os mais ricos pagam pequenas fortunas para conseguir seus mantras secretos e pessoais. E estes não são poucos: a MT surgiu como mais uma mania da contra-cultura dos anos 60, mas hoje é extremamente popular entre altos executivos, militares e políticos, incluindo, por exemplo, o líder do Partido Conservador britânico, William Hague.[8]
Há algum tempo anunciou-se que o próprio Maharishi iria bancar a construção bilionária (US$ 1,65 bilhão) do edifício mais alto do mundo, o São Paulo Tower, na cidade de São Paulo,[9] obedecendo os ditames da arquitetura védica da religião hindu.
A MT é um tipo de yoga mântrica. A palavra “mantra”, em sânscrito, significa “libertação da mente”. São sílabas originárias de uma seita esotérica chinesa chamada Mi Tsung.[10] Para alguns praticantes desinformados, os mantras são apenas “sons” sem significado aparente. Mas, na verdade, são nomes de deidades hindus e/ou budistas com intensos poderes ocultos.
Acreditamos que uma boa maneira de percebermos o mundo tenebroso por trás desse tipo de meditação é lermos os testemunhos de dois ex-instrutores (Joan e Craig) de MT, relatados no livro Occult Invasion, de Dave Hunt:
Joan: A iniciação que cada um tem de passar é uma cerimónia de louvor hindu em honra a deuses hindus e mestres ascendidos, incluindo o próprio guru já falecido de Maharishi, chamado Dev.
Como professora de MT, fui instruída a mentir… dizer-lhes (aos iniciantes) que o mantra que nós tínhamos dado a eles era um som sem significado, a repetição do mantra os ajudaria a relaxar – no entanto, na verdade, era o nome de uma deidade hindu com poderes ocultos tremendos.
Para aqueles que realmente se envolveram com isso, a MT era como ter tomado um espaço nave para outro estado de consciência… Eles eventualmente acreditariam… que eles poderiam se tornar Deus”.[11]
Craig: Eu estava profundamente envolvido em MT por vários anos antes de começar a reconhecer que tinha me associado a uma seita hindu. Àquela altura, no entanto, já estava muito comprometido… para retroceder…
Centenas de pessoas, de várias partes do mundo, estudaram por um mês com Maharishi na Europa para se tornarem professores de MT… e o efeito que isso teve foi às vezes muito tenebroso.
Alguns viram espíritos grotescos sentados junto deles enquanto meditavam. Alguns foram atacados pelos espíritos. Outros [foram]… tomados por uma fúria cega, até com o impulso para cometer assassinato… Maharishi explicou que karmas ruins de vidas passadas estavam sendo trabalhados – uma parte necessária da nossa jornada para uma “consciência mais elevada”.
Finalmente eu alcancei a Consciência da Unidade… No entanto, o sentimento eufórico inicial de que eu “tinha conseguido”… em breve deu lugar ao pânico. Eu tinha perdido a habilidade de decidir o que era “real” e o que não era.
Marinhar me disse para parar de meditar. Gradualmente retornei à aparência de normalidade – mas sofria de lapsos frequentes de retorno à Consciência da Unidade, muito parecidos com um lampejo de LSD.
Depois de retornar para os Estados Unidos, trabalhei na Universidade Internacional de Maharishi. Meu companheiro de quarto cometeu suicídio e eu fui confinado a uma instituição psiquiátrica”.[12]
 
3. Meditação Dinâmica
 
Quem inventou esse tipo de meditação foi ninguém menos do que o guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh (1932-1990), também conhecido como “Osho”.
Oslo foi aquele guru indiano que estabeleceu a sua comunidade espiritual (os esotéricos a chamam de “ashram”) em Antelope, Oregon/EUA, reivindicou ser Deus, angariou fortunas e precipitou um escândalo internacional com suas cerimónias tântricas*. Entre as posses de Osho constavam terrenos, um hotel e uma frota de noventa Rolls-Royce. Entre as acusações que pesavam sobre esse guru esotérico estavam a de perversão, realização de lavagem cerebral e sonegação de impostos. Rajneesh foi deportado dos Estados Unidos para a Índia, onde morreu.
Osho dividia sua meditação em quatro partes de aproximadamente trinta minutos cada uma. Na primeira sessão, os participantes eram conduzidos a uma taquipnéia forçada realizando incursões respiratórias rápidas e profundas. Esta hiperventilação era supostamente para despertar a força da serpente Kundalini localizada na base da coluna do praticante. Na segunda sessão, eram levados a extravasarem todos os seus sentimentos gritando (alguns alunos chegavam a se debater no chão), contorcendo-se, esperneando e rolando pelo chão. Pareciam crianças tendo ataques de raiva. A terceira sessão era semelhante à primeira: voltavam a apresentar a taquipnéia forçada acompanhada do som “uh-uh-uh-uh…”. O corpo pulava sem parar e tornavam-se “um com a energia”. Na quarta sessão, alguém gritava “pare!”, e todos ficavam totalmente imóveis (catatónicos), geralmente de olhos fechados durante vários minutos de silêncio (“a mente pára”).
Alguns ex-praticantes da meditação dinâmica afirmam que chega um momento em que a pessoa deixa de pensar, pára de raciocinar, parece que todos os pensamentos fogem e os problemas se vão. A mente torna-se vazia e a pessoa aparentemente se isola do mundo exterior.
Críticos de Rajneesh afirmam que essa meditação é uma lavagem cerebral que propicia um estado temporário de paz na consciência. Eles afirmam que os problemas íntimos de cada um retornam à mente depois de se passar algum período de tempo sem praticar essa meditação e, em vez de serem solucionados, são protelados e às vezes até esquecidos. Assim, para afastar (esquecer) os problemas pessoais, o indivíduo fica preso a prática da meditação. Consequentemente, a pessoa fica cativa à prática da meditação para que sua mente continue “anestesiada” e as dificuldades do quotidiano sejam amordaçadas e não a perturbem.
Há tantas formas de meditação sendo ensinadas que é impossível listá-las todas.
 
Meditação Cristã
A meditação esotérica, motivada por Satanás, é passiva. A meditação cristã é ativa. Na meditação bíblica, o indivíduo deve não apenas ler a Bíblia, mas principalmente decorá-la e aplicá-la à sua vida, além de falar com Deus através da oração e do louvor.
O reverendo Bob Larson, em seu livro Larson’s New Book of Cults, afirma:
“A raiz da palavra meditação implica um processo ruminativo de uma digestão vagarosa das verdades de Deus. Isso envolve um pensamento concentrativo, dirigido, que medita nas leis, obras, preceitos, palavra e pessoa de Deus. “Medite nEle”, é a mensagem da Escritura. [...] A meditação mística cultua o próprio ser como uma manifestação interior de Deus. A meditação bíblica estende-se ao exterior para um Deus transcendental que nos levanta acima da nossa natureza interna pecaminosa para comungar com Ele através do sangue do Seu Filho”.[13]
Não interessa se a experiência mística vem através do uso de drogas, da prática de yoga, canalização, MT, mediunidade, hipnose, experiências de quase-morte, cromoterapia ou de qualquer outra metodologia. O processo de buscar orientação espiritual não no Deus da Bíblia, mas em um “deus” (o “Eu Superior”) que alega-se estar dentro de cada ser humano, é uma ilusão satânica. Temos diversos testemunhos de ex-esotéricos que afirmam ter tido contatos, durante a prática da meditação mística, com demónios disfarçados até de “Jesus Cristo”.
 
Meditação Esotérica x Meditação Cristã
As duas maiores divergências entre a meditação esotérica e a cristã são:
A primeira é que a meditação cristã não aceita esvaziar a mente (“a cessação do pensamento”). Mente vazia é alvo fácil para a possessão demoníaca. Não se esqueçam que Jesus afirmou que um demónio, após ter saído de um certo homem, retornou para o mesmo homem, algum tempo depois, porque este continuava espiritualmente desabitado (Mateus 12.43 a 45).
Quando alguém se ausenta da mente, como ocorre com a meditação esotérica, esta vira terra de ninguém, tão propícia aos demónios quanto um terreno baldio a assaltantes de subúrbio. Assim, a mente vazia torna-se local privilegiado do satanismo.
A segunda divergência é que a meditação cristã é sempre direcionada a Deus, às Suas obras maravilhosas, aos Seus sábios preceitos e à Sua Palavra Sagrada. Jamais ela é direcionada a uma contemplação vazia de algum aspeto da natureza e, tampouco, direcionada à nossa própria intuição, pois o coração do homem é enganoso (Jeremias 17.9).
A meditação esotérica caracteriza-se pela exacerbação da intuição em detrimento da razão. Ela utiliza como isca recursos capazes de nos fazer sentir mais e pensar menos; mais urros e menos louvor; mais devaneios e menos realidade; mais auto conhecimento egocêntrico e menos cristocêntrico ou mais niilismo e menos cristianismo.
“Quanto amo a tua lei! Nela medito o dia todo” (Salmos 119.97); “Na minha cama, lembro-me de ti; medito em ti nas vigílias da noite” (Salmos 63.6); “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Salmos 119.99); “Lembro-me dos dias antigos; medito em todos os teus feitos e considero a obra das tuas mãos” (Salmos 143.5).
 
Conclusão 
De um lado, o objetivo final da meditação esotérica é o controle total das mentes dos praticantes por forças ocultas anticristãs. Do outro lado, o alvo da meditação cristã é o cultivo constante de um relacionamento de amor e dependência do homem limitado com o seu único Deus – Maravilhoso, Criador, Onipresente, Onipotente, Onisciente e Ilimitado.
As pessoas estão cansadas e até certo ponto exaustas; procuram tranquilidade de espírito e estão dando ouvidos para o canto da sereia esotérica. Escolher a opção pela meditação esotérica (da Nova Era) é satisfazer-se com ilusões. Cair na sedução da meditação oriental (esotérica) é andar por caminhos movediços que conduzem à morte eterna.
A opção espiritualmente correta é meditar na Palavra de Deus, que conduzirá o ser humano pelo único caminho para a vida eterna – Jesus Cristo. Você está cansado? Jesus disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
Medite, pois, no Senhor! Amém!
“Sejam agradáveis as palavras da minha boca, e a meditação do meu coração perante a tua face, ó Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmos 19.14).
O Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa é autor dos livros A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do “Maitreya” e da Prostituta Babilónia e Os Anos Obscuros da Mocidade de Jesus Cristo. Ele é um dos palestrantes em nosso II Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética.
Fonte e Referências: https://www.cacp.org.br/yoga-seduzidos-pela-meditacao/
 
Nestes dois artigos é bem possível ver quais os perigos do Yoga e da meditação esotérica que estão intimamente relacionados.
Assim aconselho a todos que antes de iniciarem alguma prática ou religião a se informarem bem de quais os prós e contras, e depois decidirem se querem correr o risco.
O yoga assim como o Reiki (2) são práticas associadas a religiões de inspiração satânica e se aparentemente começam de forma inofensiva, à medida que o praticante vai evoluindo vai-se tornando cada vez mais uma presa fácil para demónios e para forças espirituais que negam o Criador e a verdade. 
Sendo assim eu neste caso especifico, como cristão, aconselho a jamais a praticarem Yoga pois como se viu na verdade essa é uma prática religiosa Hindu e New Age. Se procuram apenas o relaxamento e condicionamento físico, optem por Pilates puro e simples. Quanto a meditação, não corram o risco, optem pela meditação cristã seguindo as diretivas do artigo acima.
 
Façam isso e verão como tudo na vida passará a fazer mais sentido, sem correrem os riscos desnecessários do esvaziamento da mente e de possessões demoníacas .
Saiba ainda mais em:
Yoga e Hinduísmo - O que se Esconde por Detrás da Yoga?
https://intellectus-site.com/site1/artigos/yoga-hinduismo.html
 
Um Abraço
 

Referências:

(1) Pilates vs Yoga

 

(2) New Age: El Mundo fomenta el Reiki y es un pacto con Satanás